Segundo
o filósofo sul coreano Byung-Chul
Han, autor de livros como A Sociedade do Cansaço, “Vive-se com
a angústia de não estar fazendo tudo o que poderia ser feito”, e
se você não é um vencedor, a culpa é sua. “Hoje a pessoa
explora a si mesma achando que está se realizando; é a lógica
traiçoeira do neoliberalismo que culmina na síndrome de
burnout”. E a consequência: “Não há mais contra quem
direcionar a revolução, a repressão não vem mais dos outros”. É
“a alienação de si mesmo”, que no físico se traduz em
anorexias ou em compulsão alimentar ou no consumo exagerado de
produtos ou entretenimento.”
Para
pensar, não é mesmo?
Sabem aquele meme que diz assim: “não vejo a hora de virar uma mulher de negócios q mora em NY e sempre pede táxi com um copo de café namão, vestindo um casacão e bota.”
Pense, esta cena foi vista em diversos filmes como em O Diabo veste Prada. Isto é romantizar a auto-escravidão.
Esta romantização é uma boa, mesmo. Falo sério, esta romantização da correria, celular tocando, atrasos, cumprir metas, ser sempre o melhor que se pode ser. Isto é muito bom, mas para o empresário. Um sonho funcionários assim, que dão o sangue para ser assim.
Mas sonho mesmo é tomar café com calma com a família e poder ter tempo e sanidade mental. Quem corre com um café na mão não tem qualidade de vida, não tem saúde. Mas é puro glamour, não é mesmo? Pensem um pouco, a quem interessa que isso seja glamouroso?
Quando mais jovem já caí nesta armadilha. Até perceber que o "sistema" te molda para pensar que é status ser assim. Chique de bonito. Porém a longo prazo as consequências não amargas.
Quem corre demais, tem tempo de menos é porque recebe ordens de alguém. Apenas subordinados se comportam assim. Qual o glamour de correr sem tempo para um café decente porque tem que cumprir um prazo estipulado por alguém? Se for seu próprio chefe, trabalhe para ser competente o suficiente para não estar atrasado sempre e tomar um café com calma. Um chefe que corre com estas características não se mantém na posição por muito tempo.
Voltando ao filme O Diabo veste Prada... Miranda que corria pelas ruas com o copo de café? Não né. Outra coisa... A felicidade estava onde?
Hora de parar de comprar glamour de escravo moderno não é mesmo? Porque afinal, quem é que está vendendo isso?
APENAS PENSE.
Sabem aquele meme que diz assim: “não vejo a hora de virar uma mulher de negócios q mora em NY e sempre pede táxi com um copo de café namão, vestindo um casacão e bota.”
Pense, esta cena foi vista em diversos filmes como em O Diabo veste Prada. Isto é romantizar a auto-escravidão.
Esta romantização é uma boa, mesmo. Falo sério, esta romantização da correria, celular tocando, atrasos, cumprir metas, ser sempre o melhor que se pode ser. Isto é muito bom, mas para o empresário. Um sonho funcionários assim, que dão o sangue para ser assim.
Mas sonho mesmo é tomar café com calma com a família e poder ter tempo e sanidade mental. Quem corre com um café na mão não tem qualidade de vida, não tem saúde. Mas é puro glamour, não é mesmo? Pensem um pouco, a quem interessa que isso seja glamouroso?
Quando mais jovem já caí nesta armadilha. Até perceber que o "sistema" te molda para pensar que é status ser assim. Chique de bonito. Porém a longo prazo as consequências não amargas.
Quem corre demais, tem tempo de menos é porque recebe ordens de alguém. Apenas subordinados se comportam assim. Qual o glamour de correr sem tempo para um café decente porque tem que cumprir um prazo estipulado por alguém? Se for seu próprio chefe, trabalhe para ser competente o suficiente para não estar atrasado sempre e tomar um café com calma. Um chefe que corre com estas características não se mantém na posição por muito tempo.
Voltando ao filme O Diabo veste Prada... Miranda que corria pelas ruas com o copo de café? Não né. Outra coisa... A felicidade estava onde?
Hora de parar de comprar glamour de escravo moderno não é mesmo? Porque afinal, quem é que está vendendo isso?
APENAS PENSE.
Tati
Sirena – Terapeuta Holística
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