Fim de ano pode ser sinônimo de comilança para muita gente. Mas, ainda que seja importante não cometer muitos excessos, quando se trata de animais de estimação o cuidado deve ser redobrado. É justamente nesta época que os casos de intoxicação alimentar entre os pets aumentam – são muitas as comidas que podem fazer mal aos bichinhos. Por isso, é preciso estar muito atento ao que cachorros ou gatos irão ingerir para que a festa não acabe mais cedo.
O hábito de dar aos pets sobras da ceia de fim de ano é um dos grandes responsáveis pelo aumento do número de intoxicações. Isto porque nem toda comida faz bem a eles – alguns alimentos são, inclusive, proibidos, podendo gerar complicações ainda mais graves. É o caso de uvas e uvas passa, que podem causar nefrotoxicidade, e de temperos como cebola, que podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de anemia, por exemplo.
“Carambola, sementes de maçã e pera e noz-moscada são grandes exemplos de comidas que não devem ser dadas de forma alguma aos pets. Além delas, a macadâmia, presente em muitas ceias de Natal, é altamente contraindicada, podendo causar gastrite e paralisia temporária de membros pélvicos dos animais”, explica a veterinária Raquel Silas, veterinária do My Pet Care.
É importante ressaltar, no entanto, que não é apenas durante Natal e Réveillon que os cuidados com a alimentação dos pets devem ser tomados. De acordo com Raquel, o chocolate, tão presente no dia a dia da maioria das pessoas, é um dos principais riscos quando se trata da saúde de cães e gatos. “Ele pode ser considerado o grande vilão da alimentação dos pets. Ele pode causar vômito, diarreia, hematoquezia, excitação, tremores, febre, taquicardia e, até mesmo, convulsão e coma - reações causadas pela presença de cafeína e teobromina”, diz.
Manter uma alimentação regrada e balanceada é extremamente importante para garantir a saúde e a qualidade de vida do pet. Por isso é recomendado manter uma rotina alimentar baseada principalmente em rações, onde encontra-se a variedade e a quantidade de nutrientes necessárias concentradas em um só alimento.
Se ainda assim o tutor quiser variar os alimentos oferecidos ao cão ou gato, há ainda a opção de petiscos industrializados ou comidas naturais, preparadas de forma específica para os pets. No entanto, é importante frisar que a alimentação natural deve ser balanceada e acompanhada por um médico veterinário. “Se o seu pet não tem costume de comer uma alimentação natural, não ofereça nada que saia da dieta de costume”, conclui Raquel.
Fonte: https://www.mypetcare.com.br/
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