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Quanto custa fazer um app e como é o processo de desenvolvimento?

 Do valor hora dos desenvolvedores à complexidade do projeto, descubra os principais requisitos para ter um aplicativo e o que está envolvido na hora de orçar um.

 Hoje existem aplicativos para quase tudo que você imagina. Quase. Mas aquela sua ideia inovadora, que você nunca tirou do papel ou da cabeça, pode estar prestes a se tornar realidade. O aumento exponencial da demanda, acelerada pela urgência trazida pela pandemia de uma inserção digital maior das empresas e da necessidade de reinvenção pessoal e corporativa, trouxe à tona um mar de oportunidades. 

 Segundo estudo da AppsFlyer, o Brasil cresceu 55% em número de instalações de apps nos últimos dois anos. O que explica também a liderança do país no mercado de apps da América Latina. Além disso, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, foram contabilizados 230 milhões de celulares conectados no Brasil em 2019 — mais de um smartphone ativo por habitante. 

Diante deste cenário favorável, entenda o que você precisa saber e investir para trazer seu app do papel para a realidade.

 De forma geral, um aplicativo simples pode custar de R$20 mil a R$60 mil. Um mais complexo, com alguma integração ou que utilize outros apps, pode passar de R$300 mil. Segundo Filipe Gevaerd, CEO da Gebit, empresa de desenvolvimento de softwares e aplicativos customizados, ter uma ideia clara do projeto, entender as características básicas que envolvem as tecnologias e responder algumas perguntas-chave, são essenciais para começar: qual o objetivo do projeto? Será um aplicativo web, nativo e híbrido? Como pretende monetizar o projeto e distribuí-lo? Nas lojas Google Play e App Store; ou Web App? Há diferentes níveis de usuários? Usará mapas e recursos de Inteligência Artificial? “Cada decisão dessas impacta não só no custo e prazo de desenvolvimento como muitas vezes na complexidade de distribuição, atualização e depois em custos fixos mensais”, explica Gevaerd.

 Tendo isso em mente, é hora de rascunhar o projeto, “desenhar” as telas e suas funcionalidades para apresentar à empresa que fará o orçamento. Na primeira etapa, é praxe do mercado a realização da fase de “análise”, serviço que pode ser cobrado à parte, e serve para detalhar o projeto, inclusive com o cronograma de atividades, horas necessárias para o desenvolvimento e orçamento final.

Feita a análise e aprovado o orçamento, é hora da prototipação que transforma o projeto em telas que simulam o aplicativo e sua navegação. O CEO da Gebit explica que a vantagem de prototipar antes de desenvolver é a visualização de como ficará, a um custo reduzido e a possibilidade de testar se a ideia realmente resolve o problema que se propõe. “O protótipo é uma simulação, apenas navegável, porém muito utilizado e que pode também servir para projetos que necessitam captar investidores antes de executá-lo”, garante ele. 

 O tempo médio para desenvolver um app depende da complexidade das soluções, mas em média, calcula-se em torno de 6 meses. Projetos mais simples podem levar de 60 a 90 dias e os mais complexos, 18 meses. O orçamento para o desenvolvimento de softwares e aplicativos é calculado com base na hora trabalhada dos desenvolvedores e pode variar de R$200 a R$400/h ou mais, dependendo do porte ou localização da empresa. Ou seja, depois de aprovado o escopo, qualquer modificação pode trazer custos não programados. “Toda vez que o cliente muda algo, o custo e o tempo de desenvolvimento podem aumentar e consequentemente o preço e o prazo de entrega também”, alerta Gevaerd.

 Para não cair em armadilhas, comprometer o projeto e o orçamento, veja algumas dicas: 

1.      Faça algumas perguntas importantes, como: qual será o valor hora após a entrega? A empresa oferece garantia, por quanto tempo? 

2.      O código-fonte do sistema é seu, ou terá que pagar “mensalidade” para quem desenvolveu? Em caso de melhorias, como se dá? 

3.      Procure entender e colocar no planejamento tudo que você pagará depois do projeto pronto: marketing, contabilidade, logística, mensalidades, advogados, horas extras de manutenção e melhorias etc.

4.      Calcule antes todos os custos com infraestrutura com servidores na nuvem, custos com gateways de pagamento e de renovação anual na App Store (a Google cobra somente uma vez). 

5.      Fique atento porque serviços de push notification e de envio de sms podem ter custos variáveis de acordo com o uso e o serviço contratado.

6.      Seja criterioso ao escolher a empresa desenvolvedora e verifique o portfólio de clientes da empresa e o nível de satisfação deles.

Assessoria de Imprensa

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