Bater em animais é inaceitável.
Bater em idosos é inaceitável.
Bater em adultos, plenamente capazes de se defender, é
inaceitável.
Então por que seria aceitável bater num filho, criança ou
adolescente, em situação de completa vulnerabilidade?
A resposta é simples: porque fomos socializados para romantizar
a violência parental que, na verdade, é a mais cruel das violências, já que vem
justamente de quem deveria nos proteger, acolher e ensinar.
O adulto, quando erra, sente dor, cai ou qualquer coisa, tem
acolhimento dos demais, que entendem que errar é humano, sentir dor gera
sofrimento etc.
Mas quando é uma criança, esse direito é anulado e, pior, a
violência é inclusive cultuada.
É bem comum pais que não batem em filhos serem tratados como se
fossem os errados.
E é bem mais comum as pessoas ACONSELHAREM pais e cometerem
violências contra os filhos quando o comportamento deles não corresponde ao
esperado.
Essa romantização da violência parental só existe porque há
PRAZER e SADISMO nessa violência.
Prazer de quem vê a criança sendo punida com violência.
Prazer em quem pune a criança com violência.
Prazer disfarçado de “estou educando”.
Mas é prazer, tanto que esses pais não só praticam, mas DEFENDEM
e INCENTIVAM outros pais.
Fonte:
maedeadolescente.blog.br
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