Alerta para mais de 30 mil novos casos anuais no Brasil reforça a importância do diagnóstico precoce, prevenção ativa e ações integradas de saúde da mulher Em setembro, o país volta os olhos para um grupo de doenças que representam um grave desafio para a saúde feminina: os cânceres ginecológicos, incluindo os tumores de colo do útero, ovário, endométrio, vagina e vulva. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 30 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de algum desses tipos de câncer no Brasil. Em números previstos para 2024, são esperados cerca de 17.000 novos casos de câncer de colo do útero, 7.800 de endométrio, 7.000 de ovário, além de aproximadamente 1.000 e 1.200 casos de câncer vaginal e vulvar, respectivamente. Estes dados realçam a urgência de intensificar campanhas como a “Setembro em Flor”, idealizada para promover conscientização em todo o país. Segundo o oncologista clínica do Centro de Oncologia do Paraná (COP), Emanuella Benev...
O Setembro Roxo, campanha de conscientização sobre o câncer de pâncreas, chama atenção para a gravidade da doença, considerada uma das mais letais do mundo. No Brasil, em 2023, a estimativa foi de 5.690 novos casos entre mulheres e 6.450 entre homens, segundo o INCA. Apesar de representar pouco mais de 2% dos diagnósticos oncológicos, esse tipo de tumor é responsável por até 5% das mortes por câncer. O principal desafio é a falta de sintomas específicos nos estágios iniciais. O pâncreas fica em uma região profunda do abdômen, o que dificulta a detecção precoce. “O câncer de pâncreas é conhecido como um verdadeiro ‘assassino silencioso”, pois a porcentagem de pacientes que recebem o diagnóstico quando o tumor já não é passível de cirurgia curativa, é alta. Esse é um dos motivos pelos quais a taxa de sobrevida em cinco anos ainda é tão baixa”, afirma o oncologista clínico do Centro de Oncologia do Paraná (COP), Dr. Rafael Vanin. Não existem exames de rastreamento de rotina para a d...