Além disso,
uma empresa especializada no serviço garante alimentação segura, saudável e
balanceada diariamente às crianças, de acordo com rigorosos critérios
nutricionais do FNDE
Há mais de
20 anos o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é operacionalizado
por estados e municípios em um modelo chamado de autogestão, ou seja: são as
escolas que fazem as refeições dos alunos. Nos últimos anos o que observamos é
uma tendência crescente de adesão à terceirização da merenda em todo o país.
Isso porque são constatadas dificuldades dos gestores públicos, principalmente
em relação a qualidade, custo, mão de obra e manutenção do serviço da merenda.
O fato é que as escolas precisam atuar com mais efetividade na área do ensino,
transferindo a responsabilidade de uma alimentação saudável para quem é
especializado nisso.
A
profissionalização da alimentação nas escolas já é um case de sucesso em muitos
estados. Segundo o SIERC – Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, no estado catarinense mais de 60% da
merenda é terceirizada. Isso significa otimização de recursos, maior agilidade
nas tomadas de decisão e aquisição de gêneros, contratação de recursos humanos
e capacitação de pessoal, manutenção da estrutura física das cozinhas e
equipamentos, crianças mais saudáveis e bem alimentadas. O município/estado
fica responsável apenas pelo monitoramento do serviço.
O Sercopar
– Sindicato das Empresas de Refeições Coletivas e Alimentação Escolar do
Paraná, alerta que todos os cardápios terceirizados devem ser elaborados e
supervisionados por uma equipe de nutricionistas, além de seguir os critérios
recomendados pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e
PNAE. Os custos com a alimentação,
segundo o órgão, se concentram em materiais diretos e indiretos de produção,
que são os alimentos perecíveis, não perecíveis e demais produtos, mão de obra
administrativa, técnica e operacional, além das despesas indiretas e serviços
de apoio, como é o caso de manutenções, equipamentos, uniformes, logística,
capacitações, programas de educação nutricional, gestão da qualidade, controle
de pragas das cozinhas, entre outros.
“A
terceirização representa mais de 20% de economia para estados e cidades
contratantes do serviço quando comparamos com o modelo de autogestão. Este modelo simplifica a estrutura e a
diversidade de contratações, elimina o excesso de processos licitatórios e
pregões, reduz custos públicos como compra e manutenção de veículos, mão de
obra, utensílios, extingue a necessidade de contratação de funcionários e a
garante a conservação de alimentos, evitando a falta ou a sobra dos mesmos”,
explica o Presidente do Sercopar Carlos Humberto de Souza.
Vantagens para quem adere ao serviço
A
terceirização proporciona a padronização de receitas e variedade de preparações
de acordo com a cultura regional. “A empresa que terceiriza a alimentação deve
dar preferência a produtos de cooperativas, incentivando o consumo dos insumos
que vêm da Agricultura Familiar. Deve estabelecer parcerias com fornecedores
locais e valorizar o trabalho dos pequenos agricultores, isso contribui
diretamente para o crescimento da região na qual se atua”, explica Souza.
Além disso,
a supervisão de nutricionistas nas escolas em que o serviço é terceirizado
oferece controle total das refeições servidas. A disposição de mão de obra
capacitada também é uma grande vantagem, pois é a empresa contratada que
realizada toda a contratação do pessoal para o devido acompanhamento e
supervisão das refeições. Os
contratantes precisam fiscalizar tudo isso.Mas, o principal diferencial, é que
as escolas podem focar na educação. A terceirização isenta o diretor da
responsabilidade de administrar e gerir os processos de alimentação, otimizando
sua função pedagógica e administrativa na escola. Programas de educação nutricional, que
incentivam hábitos saudáveis desde cedo, maior agilidade no atendimento para
situações que exijam reparos na estrutura e a garantia de qualidade e segurança
alimentar também são algumas das vantagens.
Dietas especiais
As cidades
e estados que querem terceirizar o serviço para suas escolas precisam buscar
empresas especializadas que possam oferecer também dietas individuais. Alguns
estudantes têm restrições alimentares e, nestes casos, o cardápio é totalmente
adaptado conforme sua necessidade.
Patricia
Woellner de Souza, diretora da Escola Regular Leonel Brizola em Curitiba (PR),
conta que na unidade - que tem a merenda terceirizada pelo Grupo Risotolândia-
duas crianças precisam deste serviço diferenciado, recebendo diariamente uma
dieta 100% personalizada, seguindo orientações médicas. “Este serviço é
fundamental para garantir a saúde dos alunos de Curitiba. Mesmo que seja um
caso especial, as dietas são muito semelhante à dos demais alunos. Na maioria
das vezes, é servida a mesma receita, com ingredientes alternativos”, diz.
E as
crianças aprovam o lanche servido. “Desde que estou na rede percebo uma melhora
contínua. Cada vez mais as crianças se alimentam bem, cada vez menos temos
problemas de saúde. Prova disso é a avaliação anual do SISVAN (Sistema de
Vigilância Alimentar Nutricional), que nos mostra que nossos alunos estão cada
vez mais saudáveis, graças à boa alimentação servida tanto na escola, quanto em
casa”, explica. Na unidade são servidos dois lanches ao dia, um no turno da
manhã e outro no turno da tarde. “Temos muita variedade de frutas e lanches
integrais, as crianças são orientadas sobre os benefícios destes alimentos e
passam a consumir com mais vontade após esse entendimento. O trabalho de
educação nutricional é muito importante na formação de cada um deles”, completa
a diretora.
Além da
orientação diária na escola, os alunos da Leonel Brizola também participam do
Caminho da Roça, um projeto desenvolvido pela empresa que presta o serviço de
alimentação para estimular hábitos saudáveis de alimentação. Um ônibus fretado
leva as crianças da escola para a “roça”. Lá eles aprendem, com a orientação de
nutricionistas, o plantio, cultivo, colheita e benefícios dos legumes e
vegetais. Essa aproximação desperta o interesse e estimula o consumo saudável.
“Como
entidade que representa o setor, firmamos um compromisso que vai além do
fornecimento de refeições saudáveis. Devemos ser parceiros das escolas na
formação dessas crianças, contribuindo para o bem-estar, saúde e qualidade de
vida. Para isso, quem presta o serviço precisa assegurar total controle e
qualidade em todos os nosso processos, desde a seleção dos ingredientes,
homologação de fornecedores, qualificação de mão de obra, até a entrega final
da refeição. O Sindicato sempre orienta e acompanha”, finaliza o Presidente do
Sercopar.
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