Óculos de sol sem
proteção adequada, filtro solar nos olhos e alergias
são problemas comuns no
verão
Mar, rio, piscina... no verão quem não quer
estar mais próximo das “queridinhas” da estação? Porém, é preciso tomar cuidado
com possíveis contaminações. “Ter contato com água contaminada por sujidades no
mar ou rio podem trazer alergias. O excesso de cloro nas piscinas também é um
problema. Assim como aplicar filtro solar muito próximo aos olhos”, afirma a
oftalmologista da Clínica Canto, Dra. Ana Paula Canto.
Segundo a oftalmologista, o alerta também serve
aos pacientes que utilizam lentes de contato. “Não se deve entrar em mar,
piscina, rios ou lagos e nem abrir os olhos debaixo da água com lentes de contato.
É importante respeitar a troca das lentes descartáveis, não dormir com elas e
manter uma boa higiene”, orienta. Se entrar na água com as lentes for
inevitável, Dra. Ana Paula ensina que, após chegar em casa, é preciso deixá-las
de molho no produto específico por, no mínimo, seis horas. “Em caso de
irritação, olhos vermelhos ou desconforto, a pessoa deve descontinuar o uso das
lentes e procurar um oftalmologista”, explica.
Há também outros causadores de alergias, como o
mofo, muito comum em casas de praia fechadas por muito tempo, pólen, pelos de
animais e poeira. “É preciso ficar atento a inchaços palpebrais, coceira
ocular, lacrimejamento e sensação de areia. A recomendação é que, em caso
de irritação e coceira, o paciente faça compressas geladas, mas evite a
automedicação e procure orientação médica”, ressalta.
Óculos escuros
Outra dica imprescindível é o uso de óculos
escuros, pois, no verão, há mais incidência dos raios ultraviolentas emitidos
pelo sol. “Os raios são responsáveis pelo aparecimento de problemas sérios da
visão, como catarata precoce, pterígio e degeneração macular da retina.
Recomenda-se o uso de óculos com proteção UV-A e UV-B tanto para adultos quanto
para crianças”, ensina. “Vale lembrar que um óculos ‘apenas escuros’ e sem proteção
contra os raios são mais prejudiciais do que não usar nada, isso porque, no
escuro, nossa pupila dilata e os raios nocivos entram com mais facilidade
dentro dos olhos”, acrescenta.
Conjuntivites
Conjuntivites também estão entre as doenças oftalmológicas
mais comuns no verão. De acordo com a Dra. Ana Paula, as causadas por vírus são
transmitidas pelo ar ou por objetos contaminados. “Os sintomas são olhos
vermelhos, inchaço palpebral, lacrimejamento, sensação de areia e sensibilidade
à luz”, explica. A patologia também pode vir acompanhada por sinais de
resfriado, como a dor de garganta, febre e mal-estar. “Infelizmente não há um
remédio para matar o vírus e o tratamento é realizado com colírios
lubrificantes e compressas geladas”, revela.
Já a conjuntivite bacteriana pode ser
transmitida em locais em que há aglomeração de pessoas, caso uma delas esteja
infectada. “Esse tipo é causado por bactéria e seus sintomas são secreção
purulenta nos olhos, que, ao acordar, ficam ‘grudados’, lacrimejamento e
sensação de areia”, afirma. “Para o tratamento são prescritos colírios de
antibiótico, lubrificantes e compressas geladas”, complementa.
Sobre a Clínica Canto
Com mais de
30 anos, a Clínica Canto oferece serviços de oftalmologia com médicos
especializados, priorizando a qualidade diagnóstica e terapêutica para seus
pacientes. Com duas unidades em Curitiba, no Centro e no Seminário, oferece
moderna e completa infraestrutura para exames simples ou de alta complexidade e
cirurgias oftalmológicas.
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informações no site www.clinicacanto.com.br
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