Frio favorece contaminação pelo vírus H1N1 Imunização e medidas simples de prevenção são as melhores saídas para evitar a doença
As baixas temperaturas registradas em grande parte do país –
e também no Paraná – nas últimas semanas, trazem uma preocupação ainda maior no
aumento de casos de influenza no Brasil, sobretudo o do subtipo H1N1, que já
ocasionou mais de 200 mortes no país só este ano.
“Em dias frios, a tendência é ficarmos abrigados em
ambientes fechados, o que diminui a ventilação dos espaços, favorecendo a
transmissão e contaminação das pessoas, principalmente em locais de
aglomeração, como nas escolas, por exemplo”, explica o diretor técnico do
Hospital São Vicente- Funef, Dr. Ângelo Tesser.
A chamada Gripe A, provocada pelo H1N1, que tem assustado os
brasileiros por conta dos casos de óbito, não tem sintomas diferentes dos
outros tipos de vírus da gripe. Os sintomas principais são os mesmos: coriza,
mal-estar, febre, tosse, dor de garganta e pelo corpo. “Em casos mais graves,
pode haver sensação de falta de ar”, lembra Dr. Tesser. Por isso, recomenda-se
sempre procurar assistência médica, sobretudo neste momento de elevada
incidência.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começou
no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, pretende imunizar 48,9 milhões de
pessoas, público-alvo que envolve idosos, crianças, gestantes e portadores de
doenças crônicas.
Prevenção e mito
O vírus H1N1, que é tratado com o antiviral oseltamivir (de
nome comercial Tamiflu), associado a cuidados gerais de alimentação saudável,
hidratação e repouso, é também evitado com medidas básicas, que servem para
outros tipos de influenza e doenças respiratórias. Algumas recomendações, de
acordo com o Dr. Ângelo Tesser, são: lavar as mãos várias vezes ao dia, utilizar
álcool gel, evitar levar as mãos à boca, nariz e olhos constantemente, ter
cuidado ao tossir, se vestir de acordo com a temperatura e ter uma alimentação
nutritiva.
Porém, a vacina é a única forma de prevenção da doença. “Ela
faz com que o organismo crie uma defesa, uma imunidade contra a doença. Depois
da aplicação, leva-se de dois a três semanas para o organismo criar total
imunidade. Como é um vírus em constante mutação, mesmo quem já tomou a vacina
em outros anos, precisa tomar novamente”, ressalta, lembrando que a vacina não
imuniza contra todos os tipos de gripe.
O médico esclarece que a vacina é contraindicada para quem é
alérgico a ovo, pois tem em sua composição essa proteína, e que caso a pessoa
já tenha tido H1N1, não precisa ser vacinado, pois a doença imuniza. “A vacina
é um vírus atenuado, que não provoca doença. Podem ocorrer efeitos colaterais
leves, como dor local, febre e mal-estar, mas é um mito achar que os efeitos
colaterais serão mais fortes do que a doença.”
Se não tratada corretamente, ou tardiamente, a gripe H1N1
pode levar a morte (outros tipos de vírus também têm taxa de mortalidade
similar), e essa é a maior consequência da doença. Quando curada, ela não
provoca sequelas ou outras complicações crônicas. “Mas, pode haver prejuízos
quanto às atividades profissionais e sociais, dependendo da intensidade da
doença”, salienta Tesser.
Sobre o Hospital São Vicente-Funef
Fundado em 1939, o Hospital São Vicente é administrado pela
Funef – Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro desde 2002.
Essa junção, realizada pelo então presidente Marcial Carlos Ribeiro, fortaleceu
as instituições, transformando o Hospital São Vicente–Funef em referência em
transplantes. De alta complexidade, o hospital atende a diversas especialidades
clínicas e cirúrgicas, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento
humanizado. A instituição integra a lista de estabelecimentos de saúde que
atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde.
Mais informações pelo www.hospitalsaovicente.com.br .
Fonte: Expressa Comunicação
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