Cuidados com a pele
devem ocorrer em todas as estações do ano, alerta oncologista
De acordo com o Inca – Instituto Nacional do Câncer,
anualmente, mais de 180 mil pessoas são vítimas do câncer de pele. O câncer
não-melanoma atinge cerca de 175.760 pacientes, sendo 80.850 homens e 94.910
mulheres, e o tipo melanoma, considerado o mais agressivo, acomete 5.670
pessoas, sendo 3 mil homens e 2.670 mulheres.
Para se prevenir do problema, uma das medidas recomendadas
por especialistas é usar protetor solar diariamente. “O fato da incidência
solar ser menor no outono e no inverno não reduz a necessidade de usar
bloqueador solar em todos os meses do ano”, explica Dr. Elge Werneck Junior, oncologista
do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba - IHOC. “A exposição sem
proteção ao sol, independente da estação climática, é o principal fator de
risco para o desenvolvimento de câncer de pele”, alerta.
O
câncer de pele ocorre, principalmente, em indivíduos brancos e em partes do
corpo com maior exposição ao sol, como a face, pescoço e braços, conforme
explica o médico. “Todo câncer é
genético, ou seja, deriva de uma alteração em determinado gene. Essas mudanças
genéticas, no caso do câncer de pele, advém, normalmente, de fatores externos,
em especial da radiação solar”, diz. Outras formas de bronzeamento também são
cancerígenas. “Tanto o câncer de pele tipo não-melanoma quanto o tipo melanoma
também podem ocorrer devido à radiação do bronzeamento artificial”, revela.
Sinais e tratamento
Dr. Elge Werneck Júnior salienta que é preciso fazer um
check-up anual para diagnóstico e, ao ser detectado algum sintoma, procurar
tratamento especializado imediatamente. “Deve-se ficar atento a alguma lesão
atípica na pele, seja por alteração de cor, tamanho, espessura ou bordas,
lesões de difícil cicatrização ou pintas que modificaram suas características”,
orienta.
O tratamento para o câncer de pele depende do tipo e grau de
evolução do problema. “Cirurgia ou outras terapias locais podem ser usadas em
tumores não-melanoma. Já em melanomas, além de cirurgias com avaliação de
acometimento linfonodal, há algumas situações em que é possível utilizar a
radioterapia ou imunoterapia preventiva. Quimioterapia também é indicada, especialmente
no estágio avançado da doença”, esclarece o oncologista. "As publicações
mais recentes são extremamente animadoras, demonstrando que imunoterápicos e
inibidores de check-point podem mudar o curso do melanoma metástico."
Sobre IHOC
Fundado em abril de 2000, o Instituto de Hematologia e
Oncologia Curitiba (IHOC) é um centro de tratamento médico multidisciplinar,
com foco no tratamento de pacientes portadores de neoplasias e doenças
hematológicas.
A clínica preza pelo atendimento ao paciente
hemato-oncológico dentro dos padrões mais elevados de respeito e ética,
buscando a excelência com a adoção das técnicas mais avançadas oferecidas pela
Medicina. Mais informações pelo site: www.ihoc.com.br
Fonte: Expressa Comunicação
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