O Cartão Metrocard, utilizado por passageiros dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) desde que a nova bilhetagem eletrônica foi implantada, tem, entre seus diversos diferenciais, a identificação por meio de biometria facial dos passageiros isentos de pagar a passagem.
Como números iniciais do processo (implementado em Setembro de 2015), a Metrocard já efetuou o bloqueio de mais de 320 cartões isentos, que estavam sendo utilizados de forma indevida por pessoas sem o direito a tal isenção. Apenas no mês de abril de 2016, foram bloqueados 99 cartões.
A Metrocard trabalha para garantir continuamente o transporte dos passageiros que possuem direito à isenção, atendendo toda legislação estadual e federal no que diz respeito à gratuidade. “Hoje, em média 9,4% dos passageiros são transportados no Sistema Metropolitano de forma gratuita. Como o custo destas gratuidades acaba onerando o valor da tarifa paga pelos demais usuários, é essencial garantir que apenas as pessoas que possuem este direito façam o seu uso”, explica o presidente da Metrocard, Lessandro Zem.
Assim, quem ganha é o usuário e o sistema como um todo, pois tem-se a certeza de que apenas os reais beneficiários estão usufruindo do direito à gratuidade, evitando fraudes que acabam por onerar e impactar negativamente as tarifas.
Todo este trabalho visa garantir o atendimento à portaria n° 26/2015 da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC), que, na seção III, define as disposições aplicáveis aos cartões isentos e determina que todos os usuários isentos sejam fotografados eletronicamente no cadastro ou renovação do cartão para que a foto fique armazenada no Sistema de Bilhetagem Eletrônica e seja utilizada para personalização do cartão eletrônico e reconhecimento via biometria facial, bem como para demais procedimentos em casos de eventuais irregularidades.
O recurso, batizado de Max Face e desenvolvido pela Transdata Smart, permite ao sistema verificar se o passageiro com direito a alguma isenção está devidamente registrado no cadastro de gratuidades por meio do reconhecimento facial. Isso é possível pela tecnologia aplicada aos validadores anexados às catracas, que inibe e detecta a utilização indevida dos cartões.
“A biometria facial está coibindo cada vez mais esse tipo de prática abusiva”, comenta Zem. “Os investimentos em tecnologia, efetuados pelas empresas e sem impacto na planilha tarifária, mostram que estamos conseguindo oferecer um serviço com mais qualidade, eficiência e, sobretudo, transparência na gestão do transporte coletivo”, afirma.
Como funciona o sistema de biometrial facial –
Fotos dos usuários são tiradas durante o embarque dos passageiros, sendo que apenas cartões com registro de gratuidade (previamente cadastrados) terão as fotos armazenadas no sistema.
Quando o ônibus volta para a garagem, as fotos coletadas durante o dia são enviadas para a Metrocard, onde um software começa a fazer a análise automática das fotos dos passageiros isentos que utilizaram os veículos durante o dia. Caso não confiram com as fotos previamente cadastradas, irão para uma segunda etapa de verificação, agora pessoal, onde um funcionário compara a foto tirada do passageiro isento passando pela catraca com a foto cadastrada no momento em que o passageiro fez seu cartão. Caso seja identificado que realmente não se trata do dono do cartão, a Metrocard poderá aplicar as sanções cabíveis para cada caso, como, por exemplo, o bloqueio temporário do cartão.
Quando o cartão for utilizado novamente, o passageiro será comunicado que o mesmo foi bloqueado e que deverá se dirigir até a Metrocard, onde serão apresentadas as fotos do uso indevido. Caso o passageiro ainda tenha direito à isenção, será feita uma segunda via do cartão, e o passageiro será instruído novamente sobre as regras de utilização do transporte gratuito.
Informações para a imprensa:
Daniela Licht – Assessoria de Imprensa/Caio Publicidade
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