Crianças e pessoas com
necessidades especiais também competiram na prova, que faz parte do Congresso
Brasileiro de Cefaleia e de Dor Orofacial, que ocorre até o dia 5 no Shopping
Novo Batel
Apesar dos termômetros marcando 12 graus e a sensação
térmica de dez, 437 atletas, entre homens, mulheres e crianças, participaram da
corrida “Vencendo as cefaleias”, em parceria com o Click Corridas, que ocorreu na
noite desta quarta, 2, no Parque Tingui. A corrida é pré-evento do XXIX Congresso Brasileiro de Cefaleia e
do X Congresso de Dor Orofacial, que
acontecem até sábado, 5, no Shopping Novo Batel. Na prova dos 4,3 quilômetros, o primeiro lugar
masculino ficou com Leandro Vallejo, com o tempo de 15 minutos e 24 segundos, e
entre as mulheres, o primeiro lugar ficou com Ilda Nunes da Cunha, com o tempo 19
minutos e três segundos. No percurso de 8,6 quilômetros, o primeiro lugar foi
do Gustavo Nogas, com um tempo de 30 minutos e 52 segundos, e no feminino, Crystina
Linhares Batista, com 35 minutos e 32 segundos.
Democrática e sem precisar de grandes
investimentos financeiros, a corrida é uma opção de esporte para qualquer
pessoa, independentemente do seu nível econômico ou físico. A família de
agricultores de Kilza Licheski aproveita os benefícios desse esporte há cerca
de dois anos, quando ela, o marido e os três filhos decidiram correr juntos.
“Começamos a correr quando meu marido estava treinando para o Ironman”, lembra Kilza,
que viu sua vida mudar com o esporte. “Nossa vida melhorou em todos os sentidos. Tudo que fazemos gira em
torno desse esporte. Minha filha mais mais velha, a Liliane (de 16 anos),
compete no triátlon e já está entre as dez melhores triatletas do Brasil em sua
modalidade”, conta Kilza, que na corrida “Vencendo as Cefaleias” chegou na 57ª
posição, ficando atrás da filha de seis anos, Ana Carolina, que ficou no 38º
lugar, no percurso de 4,3 quilômetros. Liliane chegou em segundo no percurso de
8,6 quilômetros.
O gosto pelo esporte e pela superação faz
parte da vida do deficiente visual Thiago César Santos, que após sofrer uma
lesão no judô, passou a praticar corrida. “Quando particivapa de uma seletiva,
quebrei o braço e não pude voltar a praticar judô. Desde março deste ano
comecei a correr e minha intenção é não parar”, diz o atleta de 26 anos, que é
cego de nascença. O guia dele, Paulo Guerra, explica que ficou muito feliz quando teve a oportunidade
de poder praticar o esporte ao lado do amigo. “Hoje corremos juntos e é muito
prazeroso, mas sabemos que logo o Thiago precisará de alguém mais jovem para
correr com ele”, considera Paulo, de 63 anos. Desde que começaram a correr
juntos, já diminuíram o tempo em mais de dez minutos e a meta é continuar
baixando. “É sempre uma grande vitória para nós: eu sou a visão do Thiago e ele
é o meu entusiasmo”, completa.
Fonte: Expressa Comunicação
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